Diabetes e odontologia precisam caminhar juntas cada vez mais. Os maus hábitos alimentares, o sedentarismo e a obesidade são fatores que vêm contribuindo para o aumento do diabetes mellitus tipo 2 na população mundial, principalmente pessoas com idades entre 50 e 60 anos. Muitos desses pacientes chegam à cadeira dos dentistas com problemas bucais recorrentes do diabetes.
Reconhecendo o diabetes
Inicialmente, é preciso identificar esse paciente. Existe uma estimativa de que pelo menos 50% das pessoas que têm a doença. O próprio dentista pode suspeitar que o paciente é portador de diabetes. Existem algumas pistas para isso: xerostomia (boca seca), aumento considerável do número de cáries, hálito cetônico, herpes recorrente, candidíase, perda de peso brusca, fraqueza, cansaço e alterações na visão podem sinalizar que o paciente está com Diabetes. No caso de notar esses sinais, o dentista deve solicitar exames de sangue ao paciente e sugerir o acompanhamento de um endocrinologista rapidamente.
Constatado o diabetes, o ideal é que o dentista afira a glicemia antes do antedimento. Afinal, uma descompensação glicêmica pode atrasar a cicatrização e tornar o paciente mais vulnerável a infecções. Se o paciente tiver um nível glicêmico controlado e compensado, ele pode ser tratado normalmente.
Preparo para lidar
O dentista também pode ter que lidar com problemas como crises de hipoglicemia ou hiperglicemia e deve estar preparado para isso. Pacientes com hipoglicemia (GC < 70) ou cetoacidose (GC > 300) não devem ser atendidos em hipótese alguma e devem ser encaminhados para o pronto socorro médico imediatamente.
O dentista também deve se atentar à dieta e à medicação especializadas para pacientes diabéticos. Outro alerta importante é para procedimentos que envolvam sangramento que exigem do profissional o uso de medicações especificas.
Gostou desse post com os cuidados entre diabetes e odontologia? Confira então nossa matéria com 5 dicas para facilitar seu dia a dia no consultório odontológico.